quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Felicidade - Ana Guimarães

Felicidade não é utopia. É uma belíssima realidade ao alcance de qualquer criatura.

O fato de se estar vivendo um momento difícil de provação não quer dizer que estejamos esquecidos da providência divina ou que sejamos infelizes.

A infelicidade, a priori, é um produto da insatisfação com que a criatura vive em seus momentos de aprendizado, não compreendendo a lei de causa e efeito que rege a existência na Terra.

Basta um pouco de reflexão, um suave momento de oração para que a pessoa começe a rever os seus postulados.

Observemos as palavras do Senhor Jesus em Seu Evangelho: "Pedi e obtereis ". É certo que devemos entender claramente o que vamos pedir. Uma criança insatisfeita pede aleatoriamente, o adulto experiente pensa no que é de justiça antes de pedir.

Nessa hora difícil em que a Lei pede o seu testemunho de equilíbrio e confiança, é justo procurar a ajuda divina, porém, é igualmente certo confiar na justiça, que busca todas as criaturas para o devido acerto de contas.

Não é tão complicado assim entender a lei de ação e reação, basta que se tenha olhos de ver, analisando quantas vezes burlamos a lei, acreditando-nos isentos das devidas sanções.

Quando chega a hora do testemunho, é necessário vestir-se de paciência e resignação, sabendo, no entanto, que, se a Lei é justa, é também misericordiosa, e o Pai é um pai que deseja o êxito do filho e não a sua perda.

Confiemos sem perder tempo em lamentações, mas dinamizando o potencial de realizações, pois quando o coração está sofrido o cristão trabalha com a alma voltada para Deus, orvalhando o terreno por onde passa com lágrimas resignadas da sua dor, deixando messes de luz ao longo do caminho. Dessa forma, descobre que a felicidade mora na paz e esta lhe dá a consciência tranqüila.

Em Crônicas de Família
Revista Despertar Espírita
Lar Fabiano de Cristo
Informativo Mensal - Rio/RJ
Ano V - nº 63 - setembro de 2008

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