quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Paz! - Icléia

Ao amanhecer de cada dia, deves indagar de teu próprio coração o que fizeste para ganhar a paz, para levar a paz, para usufruir a paz!
Deves indagar, ainda, como tens trabalhado pela paz dos companheiros e pela paz do mundo.
Todos falam da paz! Desejam-na, exigem-na, mas quão poucos sabem estendê-la, quão poucos sabem conservá-la!
Muitas vezes, nas orações que os lábios proferem, deseja-se que Deus derrame a sua paz sobre todos; mas, dentro do coração, o desejo é outro, sob um disfarce que a criatura não consegue revelar nem a si mesma; são os pequeninos desejos contra os ofensores; contra os que prosperam, contra os que dirigem, os que comandam, contra os que têm poder.
Enquanto no coração das criaturas prevalecerem esses desejos menores de destruir, de julgar, de condenar, a paz não passará de palavra dita pelos lábios apenas, porém, incapaz de lançar raízes, onde quer que seja.
Para que haja paz, muitas vezes, os ouvidos deverão estar surdos e os lábios mudos.
Para que haja paz, muitas vezes, é necessário que a criatura se despoje do que possui.
Para que haja paz, muitas vezes, o coração deverá renunciar.
Pensa bem no que representa a paz para ti, o que a paz pode te oferecer.
Numa análise sincera, verifica o que tens criado em torno de ti: se a paz do Cristo ou apenas a acomodação dos homens.
E que Deus te inspire e ajude a trazer, para a intimidade do coração, a paz necessária à tua vida, acobertando-te com o seu infinito Amor.

Livro: Os Caminhos da Paz
Mensagens de diversos Espíritos recebidas no Lar de Tereza/RJ
Edições Léon Denis

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